22 de abril de 2016

Dia da Terra

Imagem: Google. 

Hoje é comemorado o Dia da Terra, que foi criado pelo senador norte-americano Gaylord Nelson, em 1970. Tinha por finalidade criar uma consciência comum aos problemas da contaminação, conservação da biodiversidade e outras preocupações ambientais para proteger a Terra. 

Bem à frente de seu tempo... 

E hoje, um dos assuntos mais tratados no mundo todo é sobre a sustentabilidade, que nada mais é do que trazer a consciência e responsabilidade com o nosso planeta. 

Ser uma pessoa sustentável é estar constantemente provendo o melhor para você, para as outras pessoas e para o meio ambiente, não só para o momento presente e sim visando o futuro.

E como podemos faze risso no nosso cotidiano? Abaixo algumas dicas preciosas: 

1. Economize água: Não deixe a torneira aberta mais tempo que o necessário e conserte vazamentos rapidamente. Uma única torneira pingando pouco mais de uma gota por segundo pode desperdiçar, em um dia, 46 litros de água. Troque a descarga do vaso sanitário por um modelo de 6 litros. O custo da troca é compensado pela economia de água, já que as descargas convencionais gastam, em média,13 litros a cada uso. Outra alternativa é colocar, dentro da caixa de descarga, duas garrafas plásticas de refrigerante de 2 litros com areia dentro. a medida diminui em 4 litros o consumo de água a cada uso. Construa cisternas para armazenar a água da chuva. depois, use-a para lavar o quintal. A água do último enxágue da máquina de lavar roupa também pode ser usada para regar as plantas - os resíduos de sabão funcionam como adubo. Se tiver piscina em casa, mantenha-a coberta. Em regiões quentes, a evaporação pelo calor pode causar perda de até 3 centímetros de água em uma semana. em uma piscina de 50 metros quadrados de superfície, isso equivale a 1.500 litros por semana.

2.Prefira produtos biodegradáveis: Vários produtos de limpeza e higiene contêm substâncias químicas tóxicas. Algumas demoram a se degradar no meio ambiente. Substitua produtos de limpeza à base de cloro por vinagre (para desengordurar) e bicarbonato de sódio (para limpar pias e vasos sanitários). Xampus e detergentes para louça costumam conter fosfato, nutriente que provoca crescimento acelerado de algas em rios e lagos. As algas consomem o oxigênio da água e causam mortandade de peixes.

3.Procure alimentos orgânicos: O consumo de produtos orgânicos beneficia, em primeiro lugar, a saúde. Esses alimentos não têm antibióticos, pesticidas ou metais pesados. Os orgânicos promovem também também a melhoria ambiental, pois são produzidos sem o acréscimo de aditivos químicos ou pesticidas ao solo. Eles também respeitam as diferentes épocas de safra - ao contrário das monoculturas, cultivadas o ano inteiro à custa de agrotóxicos e prejuízo à biodiversidade. A dieta das sociedades modernas limita-se a cerca de cem espécies (com predominância de trigo, arroz, milho e batata). Essa falta de diversidade incentiva a monocultura e o desmatamento. Mais existem 75 mil espécies que podem ser incluídas no cardápio . Prefira produtos nativos, produzidos na região onde você mora. se os Orgânicos forem caros, inclua pelo menos alguns produtos sem agrotóxico nas compras, é uma maneira de incentivar a produção e, no longo prazo, tornar os orgânicos mais baratos.

4.Consuma menos carne: A pecuária bovina é a maior responsável pelo desmatamento no Brasil. Além disso, a produção de suínos e aves consome grande parte da produção de grãos, o que pressiona as florestas. A suinocultura também é responsável pela contaminação de rios, lagos e represas. Um porco produz dejetos equivalentes aos de oito seres humanos. Boa parte dos peixes e produtos marinhos é capturada por meio de técnicas predatórias, como o arrastão, e 30% do que vem na rede é jogado fora depois.

5.Não crie animais silvestres: Ter espécies nativa é , em primeiro lugar, crime previsto em lei. Contribui para a extinção daquela espécie na natureza. Antes de chegar às lojas e feiras, os animais silvestres quase sempre são maltratados. Segundo a Ong. renctas, a rede Nacional Contra o Tráfico de animais Silvestres, 38 milhões de exemplares nativos são retirados da natureza por ano no brasil. Só um em cada dez é vendido. Os outros morrem no caminho. se a vontade de possuir um animal silvestre for incontrolável, procure um de origem legal, proveniente de criadouro comercial registrado no Ibama. Isso vale, inclusive, para peixes ornamentais. Quase tão grave quanto manter um animal silvestre é soltá-lo de volta à natureza sem o acompanhamento de especialistas. se não morrer, o animal pode interferirem uma cadeia alimentar estável, causando danos à biodiversidade. Um exemplo são os iguanas que foram soltos na Serra do mar (Estado de São Paulo) e hoje competem com os predadores nativos. não compre plantas nativas como orquídeas, bromélias, xaxins e palmitos sem certificado de origem. São espécies ameaçadas de extinção e só podem ser vendidas se forem cultivadas com essa finalidade. 

6.Cultive áreas verdes: Cultive gramados e jardins mantendo pavimentado apenas o que for indispensável. a infiltração no solo verde faz a água chegar mais lentamente a rios, córregos e represas, e isso reduz as enchentes. Se o jardim não for suspenso e estiver em contato direto com o solo, ele ajuda também a captar água para mo lençol freático. caso a impermeabilização por pavimento seja inevitável, ela pode ser minimizada com a construção de "mini-piscinões", ou reservatórios que armazenam água e a liberam aos poucos. A água pode ser usada também no jardim e na limpeza. A falta de áreas verdes é uma das maiores responsáveis pelas ilhas de calor nas cidades. No município de São paulo, a diferença de temperatura entre as áreas rurais e as menos arborizadas chega a 10 graus Celsius. Estudos associam as ilhas de calos à maior intensidade das chuvas: a precipitação fica concentrada e forte, e isso favorece as enchentes. Além de oferecer conforto térmico, a vegetação urbana valoriza os imóveis e atrai a fauna, sobretudo pássaros. as árvores nativas servem de alimentos e abrigo para os animais da região. 

7. Diminua o uso de embalagens: Racionalize o uso de sacolas plásticas em lojas de supermercados. Não leve três sacolas se uma for suficiente. Melhor ainda é ir às compras levando uma sacola de casa. Outra opção é pedir caixas de papelão, material mais ecológico. preste atenção à composição das embalagens. o aperfeiçoamento das técnicas de conservação de produtos fez com que novos materiais, como papéis plastificados, ficassem mais populares eficientes. Mas essas misturas de material dificulta muito a degradação natural como como a reciclagem. Comprar produtos a granel é outra maneira de diminuir o consumo de embalagens. se houver a opção, escolha a embalagem mais fácil de reciclar. Em ordem de preferência: papel e papelão, vidro, lata e , por último, plástico. 

8.Leia os rótulos com atenção: Além de listar os ingredientes e a data de validade, o rótulo traz a procedência. quanto mais distante for o local de origem do produto, mais transporte, mais combustível e mais embalagens foram necessários. Veja se ele tem certificação de qualidade, como do Inmetro. Produtos de origem florestal devem ter o selo do Ibama ou do Conselho de Manejo Florestal. Produtos agrícolas devem ser certificados pela Rede de Agricultura Sustentável (RAS). Os rótulos devem avisar se o produto e a embalagem são recicláveis ou se já são reciclados. Essa informação tem de estar clara, para que o consumidor não compre o produto achando que é reciclável, quando isso vale só para embalagem. 

9.Evite produtos descartáveis: Imagine a quantidade de plástico consumido por uma pessoa que toma dois cafés e dois copos de água por dia em copos descartáveis. Em um ano, são 1.460 copos. Mantenha uma caneca no escritório para o uso individual. Cada mulher usa, ao longo da vida, cerca 10 mil absorventes descartáveis. Apenas nos Estados Unidos são jogados fora 12 bilhões de absorventes e 7 bilhões de tampões por ano. Já existem no mercado opções recicláveis.

10.Economize energia: Prefira lâmpadas fluorescentes. Além de consumir 75%menos energia, elas duram de seis a dez vezes mais que as incandescentes. Cuidado, no entanto, na hora do manuseio e descarte: algumas lâmpadas fluorescentes contêm metais pesados, sobretudo o mercúrio metálico. prefira as nacionais às chinesas, que não seguem as mesmas restrições a esse respeito. Use melhor a luz do sol, abrindo as janelas, cortinas e persianas. Pinte as paredes internas com cores claras, que refletem a luz. o mais importante é manter o teto branco. Apague as Lâmpadas de ambientes desocupados. Use iluminação dirigida (de spots) para leitura e trabalhos manuais. desligue da tomada equipamentos elétricos que não estiverem em uso, como TV, aparelho de som, forno de microondas. mais de 60% das habitações brasileiras usam chuveiro elétrico. Considere a possibilidade de trocar por gás. Se puder, instale energia solar. Os preços podem chegar a R$ 8 mil para a casa de uma família de com seis pessoas, incluindo coletores, equipamentos hidráulicos e mão-de-obra. Mas a energia solar oferece economia de até 35% no consumo elétrico e quase não exige manutenção. Com isso, o investimento pode ser recuperada em poucos anos. 

11.Recicle lixo: Cerca de 40% do lixo encaminhado para a reciclagem volta para os lixões e aterros urbanos. Em parte, isso ocorre porque os resíduos não são reaproveitáveis por nenhuma indústria - e também voltam aos lixões. Por isso, é importante saber exatamente o que é reciclável. Anote o que é lixo comum (não-reaproveitável): papes sujos e sanitários, papel-carbono, papel de fax,plastificados, papéis mistos (metalizados, plastificados, parafinados), etiquetas adesivas, clipes e esponjas de aço, copos de café,sacos de salgadinho, embalagens de biscoito, isopor, filme fotográfico, misturas de plásticos com metal ( como as embalagens de queijo ralado), espelhos,, lâmpadas, vidros planos (como vidros de janelas). O lixo orgânico (restos de comida) também devem ir para a coleta comum, a menos que haja local próximo onde seja feita a compostagem - transformação dos resíduos em adubo. O resto (vidros, metais, papéis, e plásticos recicláveis) deve ser encaminhado para a coleta seletiva municipal ou para as cooperativas de catadores. Use papel reciclado ou certificado, disponíveis no mercado. Ao usar o computador, imprima somente o necessário, aproveitando os dois lados das folhas. 

12.tenha cuidado com resíduos perigosos: Remédios vencidos devem ser encaminhados as farmácias, que são obrigadas a recebê-los. Oficinas mecânicas devem receber pneus velhos e baterias de carro . Baterias de telefone celular devem ser encaminhadas a postos de coleta (informe-se nas lojas especializadas de telefonia). Para os aparelhos comuns, como câmaras e os brinquedos, prefira pilhas recarregáveis. A empresa brasileira Apliqim oferece reciclagem para a lâmpadas fluorescentes. Um projeto de lei em tramitação na Câmara pretende obrigar os fabricantes a manter postos de coleta. Enquanto isso não ocorre, descubra se seu município tem algum serviço desse tipo, é importante cuidar para que a Lâmpada não se quebre. Embale-a num plástico e descarte-a em separado do resto do lixo. Equipamentos eletrônicos velhos, como aparelhos de som ou informática, contém componentes poluentes. Só no ano passado, 100 milhões de computadores tornaram-se obsoletos e foram descartados no mundo. Venda ou doe os componentes eletrônicos. Pesquise na internet organizações filantrópicas que aceitam todo o tipo de eletrônico usados, desde computadores a cartuchos de tinta s vazios até televisores, videogames e celulares. Outra opção é entregar o aparelho em oficinas técnicas autorizadas pelo fabricante. 

13.Evite transporte individual: Somente na região metropolitana de São Paulo, os automóveis são responsáveis por 88% do 1,5 milhão de toneladas de monóxido de carbono despejadas diariamente na atmosfera. Por isso, usar transporte coletivo (sobretudo metrô e trem) é uma importante opção em favor do meio ambiente. avalie a possibilidade em fazer parte do trajeto em transporte coletivo (deixando, por exemplo, o carro próximo a uma estação do metrô). Procure também fazer o transporte solidário, dando carona a um colega de trabalhou na hora levar as crianças para escola. Além de não prejudicar o meio ambiente, essas são formas de ganhar tempo, economizar dinheiro e fazer amigos. Diminuir a quantidade de carros nas ruas também ajuda a melhorar o trânsito. Procure andar mais a pé ou de bicicleta. 

14.Compre carros eficientes: Ao comprar um automóvel,opte por um modelo biocombustível, que também possa rodar movido a álcool.O álcool é um combustível que não agrava o efeito estufa,pois o gás carbônico emitido pelo carro é compensado pelo que os canaviais tiram de atmosfera. Apesar disso, o álcool emite outras substâncias tóxicas, como monóxido de carbono, hidrocarbonetos e óxidos de nitrogênio. Por isso, o ideal é optar por um carro econômico, que gaste menos combustível. regular o motor e respeitar as manutenções e revisões recomendadas pelos fabricantes são formas de diminuir as emissões de gás carbônico em 10%. É importante, ainda,cuidar do catalisador do escapamento. Respeitar a vida útil de componentes como filtros de ar e óleo evita o acúmulo de sujeira no escapamento. um jeito simples de contribuir para a preservação do meio ambiente é encher o tanque do carro apenas à noite ou no início da manhã, para evitar que os vapores emanados do tanque se transformem em ozônio um gás tóxico ) pela ação dos raios de sol. 

15.Exerça seus direitos: A solução para problemas ambientais quase sempre depende de políticas públicas, como transporte urbano,saneamento básico ou leis que obriguem fornecedores a dar um destino para produtos e embalagens. É importante se informar e participar de campanhas. ONGs especializadas e associações de bairro costumam ajudar nessas horas.

Fonte: www.agrisustentavel.com 

Imagem: Google. 

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