21 de abril de 2016

As versões sobre Tiradentes


À medida que envelhecemos, vamos percebendo as distorções que acontecem entre a realidade e a notícia oficial divulgada.

Uma das mais antigas histórias do Brasil que foi vítima de versões foi a história de Tiradentes. O que aprendemos na aula de história quando éramos crianças, nada mais é do que uma versão inverídica.

No século XVIII, Marques de Pombal impôs pagamento de imposto ao Brasil que seria direcionado à Portugal. Os movimentos que aconteciam eram intensos para que houvesse a libertação do Brasil do jugo de Portugal.

Os principais movimentos aconteceram nos estados de Minas, São Paulo e Rio de Janeiro, cujo ápice se deu na cidade de Vila Rica. Cidade em que Tiradentes teve um grande papel neste processo, sob o lema Libertas Quae Sera Tamen (Liberdade ainda que Tardia).

Tiradentes era maçom, assim como a maioria do grupo de revolucionários, mas que foi acusado como o grande mentor e líder do movimento, sendo traído pelos seus até então parceiros.

Tiradentes não usava nem barba e nem bigode. Esta imitação de Cristo foi feita há tempos e sacramentada através da Lei Federal 4897 de 1966 pelo presidente Castelo Branco, quando foi definida a imagem com barba e cabelos longos assim como Jesus Cristo. Intensificando a imagem mítica de mártir.

Uma das possíveis provas da ligação macônica com a Inconfidência Mineira: sob o pavilhão e o dísticomacônico do "Libertas quae sera tamen", que adorna o triângulo perfeito (símbolo maçon), com este fragmento da poesia de Virgílio (Éclogas, I, 27).

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