31 de outubro de 2010

Mandalas

A mandala é um padrão ou desenho sobre o qual meditar...

Ao absorver a mandala em sua consciência, o meditador reorienta a sua visão de mundo, desviando o seu foco interior das distrações do mundo à sua volta e concentrando-se nas virtudes representadas pela consciência, pela sabedoria e pela compaixão.

A palavra mandala vem do sânscrito e significa "círculo mágico". Entre os povos orientais, atribui-se às mandalas a característica de representar graficamente o ritmo, movimento e harmonia que regem todo o Universo, a natureza e o próprio ser humano.

Para os hindus, a mandala é a reprodução da mente humana equilibrada. Por esta razão, meditar corretamente, olhando para uma mandala, pode reordenar os processos mentais, trazendo paz e soluções para conflitos sobre os quais nem mesmo conseguimos ter consciência. Ou seja, mesmo sem que você saiba exatamente o que causa uma determinada perturbação em sua vida, a meditação com mandalas pode acabar com o problema.

As formas de exercício com mandalas são vários. Pode ser observando uma mandala por alguns momentos, ou desenhando, ou simplesmente colorindo.
Para conseguir imagens, basta pesquisar imagens de mandalas no google.
Abaixo, seguem algumas dicas para meditação com mandalas, transcritas do site "todos somos um":
1. Escolha a sua mandala - aquela que mais te fascina - e observe-a bem, pensando naquilo que está buscando: foco, concentração, criatividade, abundância, fertilidade, saúde, amorosidade, serenidade, etc.
2. Procure sentar numa posição confortável com a coluna ereta, colocando a mandala diante de seu rosto pendurada na parede. O centro da mandala deverá estar à altura dos olhos, numa distância semelhante à extensão de seu braço.
3. Focalize toda sua atenção no centro da mandala. Não tencione os olhos que deverão permanecer repousados no centro da mandala durante todo o exercício. Procure aos poucos esvaziar sua cabeça, deixando a mandala agir em você através do movimento que lhe é inerente. A idéia é chegar a preencher toda a sua mente com a imagem da mandala. Ela será reconstruída dentro de você.
4. Não queira controlar seus movimentos. Respire profundamente e bem devagar permanecendo relaxado todo o tempo. Seus olhos poderão ficar pesados, lacrimejar ou arder. Permita que isso aconteça. Deixe a mandala limpar, desobstruir e energizar seus olhos físicos e seus componentes etéricos. Fixe sempre o olhar no centro do desenho. Perceba os detalhes captados pela visão periférica, sinta sua vibração, mas não desligue do centro.
5. Procure piscar o mínimo possível e quando o fizer, que seja suavemente e com total atenção. Não faça apreciação ou juízo crítico. Não deixe a sua mente interferir no processo. Apenas observe o que está acontecendo dentro e fora de você.
6. Perceba que, quando sua mente se aquieta, você gasta menos energia com o pensamento, e, como não existe vácuo no universo, outra função assume essa energia. É hora de funcionar a intuição, o autoconhecimento, a clarividência e a clariaudiência. Começam a emergir interiormente potenciais normalmente submersos do seu ser.
7. Mergulhe na mandala por 15 minutos. É opcional o uso de música ou qualquer outro estímulo auditivo. Durante todo o exercício é vital a atenção na respiração, que poderá ter variantes de acordo com o que se quer atingir.
8. Quanto mais imóvel você conseguir ficar, mais a mandala penetrará em você, harmonizando seu campo de energia e os chacras.
9. No final, feche os olhos, esquente as mãos e coloque sobre eles, relaxando-os.
10. Não deite logo em seguida. Permaneça por mais 15 minutos sentado, observando o que está acontecendo internamente com você. Essa observação é o objetivo de toda e qualquer técnica meditativa. Fique em silêncio, de olhos fechados e coluna ereta.
11. Após este período, se quiser, deite.
12. Esta meditação não deve ser feita antes de dormir ou logo após as refeições.

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